Rockstar revela motivo das demissões e nega relação com sindicato

A polêmica envolvendo as demissões de 34 funcionários da Rockstar Games continua a se intensificar. Após semanas de vazamentos, protestos e pressão política, a empresa finalmente se pronunciou oficialmente sobre o caso, oferecendo sua própria versão dos fatos.


Em declaração à imprensa, a Rockstar afirmou que o grupo dispensado violou políticas internas e obrigações legais ao divulgar e discutir informações confidenciais em um fórum público. Segundo a empresa, essas informações incluíam detalhes de recursos de jogos ainda não anunciados.

A Rockstar classificou como “totalmente falsas e enganosas” as alegações de que as demissões teriam ligação com filiação sindical ou atividades relacionadas a sindicatos.

O caso ganhou proporções ainda maiores quando, menos de vinte e quatro horas antes da declaração, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que o governo investigará possíveis violações de direitos trabalhistas, após denúncias de suposta retaliação contra funcionários sindicalizados.

As informações divulgadas no final de novembro por meio de mensagens vazadas no Discord já sugeriam que os desligamentos estavam ligados ao compartilhamento indevido de conteúdo interno. Agora, com a confirmação da Rockstar, aumenta a especulação sobre quais projetos confidenciais estariam envolvidos. Oficialmente, o único título em desenvolvimento confirmado é Grand Theft Auto seis, mas há rumores persistentes sobre um remaster de GTA quatro e sobre a produção de Red Dead Redemption três.

O escândalo está longe de terminar. Além da investigação governamental, a Rockstar enfrenta um processo trabalhista movido por parte dos funcionários demitidos. O tema continuará sob forte escrutínio enquanto novas evidências surgem e as autoridades avançam na apuração.

Acompanhe as próximas atualizações sobre o caso e seus possíveis impactos na indústria de jogos.

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